Certidão do CRAV, retificação e endereço ACP
amigos, boa noite
dei alguns passos para solicitar a cidadania portuguesa do meu pai, mas agora me surgiu algumas duvidas
1 - vi q o procedimento para solicitar assento anterior a 1911 e agora é pelo sistema CRAV, vcs sabem se o ACP aceitam o assento digital emitido pelo CRAV ou se eu preciso pedir o envio de uma via em papel?
2 - o nome da avó do meu pai (mãe do português) se chamava Joaquina Barreiro, isso é o q ta no passaporte dele então tbm deve ta no assento dele, mas na certidão de nascimento do meu pai, a avó paterna ta como Joaquina Soares (soares era o sobrenome do marido dela, avô do meu pai), vcs acham que eu posso enviar dessa forma? o cartório me cobrou 600 reais pela retificação
3 - quando eu enviar os documentos eu envio para o endereço novo do ACP?
obrigado
Comentários
@rolimos , o ideal é solicitar ao CRAV a certidão em papel, certificada, enviada pelos correios com rastreamento.
1 - No CRAV, tem que entrar com Pedido de Certidão" e ficar acopanhando. Eles vão fazer o orçamento, você paga e eles enviam para o endereço informado.
2 - No Brasil, até 1967, a mulher era obrigada a usar o sobrenome do marido. Não creio que terá problemas com o apelido da avó, pois há explicação para a adoção do "Soares". Só retifique SE houver exigência.
3 - Sim, pode enviar para o endereço novo do ACP.
Boa sorte!!
obrigado @Leticialele !
sobre a retificação, eu vou mandar assim mesmo
mas ela era portuguesa e não veio para o Brasil
vou torcer pra seguir tudo certo assim mesmo
@rolimos , se os dois apelidos eram da família, não terá problemas. Aguarde a certidão.
Já procurou no tombo.pt, para olhar, antes de solicitar? Não é imprescindível, eu é que sou muito curiosa, mesmo...
@Leticialele uma pessoa da minha familia pediu a cidadania a um tempo atrás e me enviou uma cópia da transcrição de casamento e está Joaquina Barreiro a mãe do português mas não tenho o assento de nascimento dele
acho que isso foi confusão na hora do registro do meu pai porque a minha avó esposa do meu avô português, tbm estava com o sobrenome Soares equivocadamente (nome do marido tbm)
@rolimos , apenas com o assento você vai verificar de onde vêm os sobrenomes (apelidos).
Era comum os portugueses usarem apelidos diferentes, dependendo da situação... Eram todos muito doidos!! A maioria rejuvenescia até 10 anos na viagem de navio entre Portugal e o Brasil!!! Os casados, magicamente, se tornavam solteiros. Inventavam pais que não existiam, trocavam os nomes...
@Leticialele hahahahaha mt louco essas coisas
e com isso deram trabalho pra gente q ta tentando a cidadania pra ir pra terra deles :P
@rolimos , acho que ele nunca poderiam imaginar essa sede pela cidadania portuguesa!!! Repare que isso só ocorreu depois que Portugal entrou para a União Europeia... hahaha
Você não imagina a quantidade de bígamos que temos descoberto agora, mais de 100 anos depois!!!
@Leticialele e @gandalf
Eu estou com uma dúvida básica.
Tentei orientar uma conhecida de uma amiga que queria fazer o processo da mãe como neta, mas caiu em uma situação que eu sei que é complexa e fiquei inseguro de informar, pois não lembrava exatamente o tratamento da questão:
A mãe é neta e a princípio não há problema com o processo dela. Mas o interesse é da filha, que é bisneta.
A neta nasceu em 75 e a filha em 2002.
Ocorre que a filha foi declarada pelo pai e os pais não eram casados na época.
Existe algo que possa ser feito para a nacionalidade da filha quando a mãe se tornar portuguesa?
Lembro que tinha que fazer uma declaração dizendo que não era casada, mas tinha um limite do ano de nascimento, que acho que era 77 ou 78?
Pode ser resolvido só com a declaração, ou tem o problema do art 14?
@viniciusrocha , depois que a mãe se tornar portuguesa, basta mandar uma declaração, com assinatura reconhecida por autenticidade, dizendo que não era casada com o pai.
@Leticialele
Boa tarde!
ainda dando andamento nas documentações. Estou pensando na possibilidade de fazer essa retificação q mencionei, dependendo do custo
Como eu faria para pedir o apostilamento da certidão do portugues na PGR? o assento é 1900, vou ter que pedir no crav e quando chegar, daqui do Brasil enviar para PGR?
Obrigado, @Leticialele
@rolimos
Você pede a Certidão de Batismo no Arquivo correspondente, paga, e coloca o endereço da PGR para entrega.
Quando acertar tudo, entre em contato com a PGR por e-mail, avisando que mandou o documento para apostilar, e aguarde instruções.
Eles vão oferecer algumas opções para o pagamento do apostilamento, €10,20 se não me engano, e mais €6 para o AR. Page o AR, porque é natal, a correspondência se extravia muito. Você quer saber onde ela está.
Na sua comunicação com a PGR, forneça o endereço final do documento apostilado.
AD -> PGR -> Sua-casa.
@Leticialele vc teria alguma ideia para solucionar a seguinte questão:
Existe uma trineta de portugueses e, por incrível que pareça todas estão vivas. Quero dizer, a filha do português está viva, a neta do português viva e, claro a bisneta e a trineta do português. E todas são da linha materna.
A trineta este querendo tirar a nacionalidade e, claro, como todos, tem pressa. Ocorre que pra isso ela queria tirar primeiro a da filha do português e fazer a escadinha pras demais.
O problema é que a filha nasceu em 1921 e esta com 101 anos. Ela está lúcida pra fazer uma prova de vida, mas ela não consegue assinar. Fisicamente ela não consegue segurar a caneta e assinar, só colocar a digital. Mas curiosamente pra prova de vida ela está bem pra fazer.
Existe alguma maneira dela assinar com a digital? Voce sabe se isso é aceito em Portugal? Já viu algum caso de sucesso em algum grupo que tenham relatado?
@viniciusrocha
Vou me intrometer aqui, depois a @Leticialele completa com outros detalhes, ou me corrigir se for o caso.
Ela pode ir ao Cartório de Notas, e o tabelião assina por ela, a rogo.
O tabelião também faz no mesmo ato a prova de vida dela, certificada e apostilada.
Se ela não consegue (ou na6o quiser) ir ao consulado, pode pedir no consulado, e o tabelião vai na casa dela, com testemunhas, e faz lá.
Ela precisa de uma identidade recente. Para isto não tem como não ir ao setor que emite o RG.
O RG ela pode usar só as digitais, mas não espere que o conservador vai analisar e comparar as impressões digitais. Não é a área deles. Por isso, o tabelião assinar a rogo é o melhor.
Sugiro que faça a apensação dos processos, até 3 gerações.
Pode fazer o dela primeiro, separado, para garantir o direito, fazer a transcrição do casamento dela, e depois fazer os seguintes com apensação (1 processo, com até 3 nacionalidades).
@gandalf obrigado.
Eu não sei se entendi bem.
A prova de vida pelo que entendi não precisa ser assinada por ela, só pelo tabelião.
Mas o formulário você está dizendo que quem assina é o escrivão, a rogo? Mas se o escrivão assina, como a CRC vai saber que foi o tabelião? Digo, haverá anexada uma procuração dela pro escrivão? Ou isso tudo constará da prova de vida?
Se ela não consegue (ou na6o quiser) ir ao consulado, pode pedir no consulado, e o tabelião vai na casa dela, com testemunhas, e faz lá."
Ela não consegue ir, mora no interior do Ceará. Quando vocè diz pedir ao consulado, seria pedir o que ao consulado?
@viniciusrocha
Sim, a PV é assinada só pelo tabelião, com a presença dela.
Mas precisa assinar o formulário-1C, presencialmente. No caso o tabelião assinará por ela, a rogo, com testemunhas. A apostila vai autenticar a assinatura do tabelião.
Eu falei errado. Não é no consulado, é no cartório. (até poderia ser também no consulado, se ela fosse pessoalmente, mas não é o caso)
Se ela não puder (ou não quiser) ir ao cartório, pode pedir no cartório, e o tabelião vai na casa dela, com testemunhas, e faz lá.
E precisa da identidade. Um RG com menos de 10 anos de emissão, cópia autenticada e apostilada. Nele terá o nome dos pais (filiação).
@gandalf obrigado
como mencionei no item 2, os documentos estão com o sobrenome da mãe do português errado e estou inseguro de enviar dessa forma
@rolimos
Eu nem dei atenção ao caso, porque concordo 100% com o que a Leticialele lhe disse acima. Ela passou a assinar o Soares porque era o apelido do marido. Era um direito dela, mas na prática era obrigatório que a mulher passasse a usar o apelido do marido.
Ninguém irá questionar isso. Pode mandar como está. Se fosse retificar, seria apenas dizer o que todos já sabem: "Contraiu matrimônio em xx/xx/xxxx com Fulano Soares, conforme livro XXX folha XX, passando a assinar Joaquina Soares".
Se você for questionado, pode mandar uma certidão de casamento dela, que terá o mesmo efeito. Mas faça isso só se pedirem. Mandar documentos desnecessários pode é criar problemas. Você nem sabe o que está no assento, pois disse "tbm deve estar no assento dele"
Na lista pede o documento do português. Se ela é a esposa do português, poderia ter que transcrever esse casamento. Mas você disse que ela é a "mãe do português". Nesse caso os documentos dela nem entram no processo. Não se preocupe com isso.
@viniciusrocha , qualquer pessoa pode assinar a rogo!!
É mais prático fazer uma procuração para um filho ou neto (colocando a qualidade no documento) com poderes específicos para solicitar a nacionalidade portuguesa. A procuração será assinada a rogo.
O filho ou neto assina o Formulário e reconhece a firma por autenticidade.
@gandalf obrigado
mesmo com muito medo vou enviar sem essa retificação para evitar trabalho q provavelmente n será necessário
@rolimos
Não há porque ter receio. Como sempre diz a Leticialele fazer a nacionalidade é motivo de alegria, não de ansiedade.
Fique tranquilo, que seu processo está sólido. Se houver uma exigência de algum documento extra, você tem todos eles pra mandar. Mas não terá. Vai passar de primeira, pode crer.
@Leticialele Obrigado. Muito Obrigado.
Mais uma dúvida, por favor.
Ainda é possível pagar com Cartão de Crédito o processo de filho, por aquele link de pagamento do IRN e mandar o processo por DHL para a ACP do POrto, certo?
E vc sabe qual é o endereço novo que devemos mandar pra ACP?
Obrigado
@viniciusrocha , boa tarde!
Sim, o pagamento pode ser feito pelo link do IRN - https://crcpagamentos.irn.mj.pt/pagvisamc.aspx?productid=NAC1C
O novo endereço do ACP é
Rua do Cunha, 404
4200 - 250 Porto
Boa sorte!!
Obrigado, @Leticialele Nao acredito que esta quase acabando tb . O do meu pai de neto foi aprovado e agora falta o meu de filho. Finalmente.
@viniciusrocha , que maravilha!!!
Agora, mais uns 6 meses e você será português!!!
Já pode ir providenciando o vinho e o bacalhau!!!
@Leticialele não vejo a hora!!!!
Aproveitando a nossa conversa. Eu me deparei com um caso que não deve ter problema, mas vc tem mais experiência e eu nunc atinha visto isso. Uma amiga minha do Ceará tem na familia portugueses pelos dois lados, pia e mãe.
Mas pela mãe o caminho é longo e todas são mulheres, o que vai exigir transcrição de três ou quatro casamentos já que vai se começar com a nacionalidade da filha do português que está com 102 anos.
Mas pelo lado do pai dela, o filho do português, chamado Durval foi registrado pelo pai português, mas só com 16 anos de idade. Isso é problema?
ELe nasceu em 1906 e foi registrado pelo pai português em 1923.
@viniciusrocha com 16 anos ainda era menor!
Mas certamente questionarão o motivo do registro tardio.
Pode ir preparando uma explicação convincente
@viniciusrocha
Eu começaria imediatamente fazendo a nacionalidade da que tem 102 anos, para garantir este ramo também, não só o dela, mas de todos os outros parentes desta linhagem.
Em 6 meses ela teria a nacionalidade. Se vai continuar a fazer as outras, é uma decisão posterior. O direito fica garantido.
@Leticialele e @gandalf Obrigado.
Ela vai fazer a da trisavó que tem 102 anos, mas o risco dela falecer é meio grande, então a Lorena ta querendo fazer por parte do pai tb.
@Leticialele não sei se há uma justificativa, ao menos não conhecida. Se ele era menor e tem direito, eles podem negar só pq não tem uma justificativa conhecida?
@viniciusrocha
Um registo tardio é indício de algum problema maior. Talvez dúvidas sobre a paternidade, ou uma perfilhação, ou registo duplicado.
Vão tirar isso a limpo. Principalmente que aos 7 anos tinha que ter registro para ir pra escola. Aos 16 é a idade legal para casamento.